24 fevereiro 2005

Palavras

As palavras não fazem sentido mesmo que saia algo, ninguém pode entender, nem mesmo o detentor. Cuida-se, mas sem saber exatamente o porquê; apenas praxe. As opções são complicadas, não há sossego independente da escolha. O ser passional, humano, a faca corta dos dois lados, existe dor de qualquer forma, a racionalidade é inútil. Os xamãs poderiam estar presentes agora e dar o veredicto, a águia viria buscar e guiar para o ciclo se completar, dando continuidade ao relativo. Entre nós resta a ausência, não exatamente o corpo físico bem lembrado; a energia apenas se desloca, terceiros especulam e sofrem, não se sabe ao certo se os argumentos procedem.

Líquido

As pálpebras pesam... Não é certo o que vai ocorrer, o sangue outrora dito ainda é quente, o amor irá não só prevalecer, mas aumentará a intensidade, tanto faz se o mocinho do filme vença ou não.

Transformação

Outra etapa. Pode ser que haja um chamado, existe certa insistência... Os terceiros se incomodam, mas eles não importam no final de tudo, o egoísmo aparente é apenas uma impressão. Sofrimento vencido, ao contrario da imaginação da hipocrisia; mais uma vez. O vermelho outrora exaltado possivelmente mude sua cor, embora o bem aventurado não perca Sua Majestade.

Não para mim. Jamais. Nossos fluxos se encontrarão.

Que assim seja.