06 janeiro 2006

Descanse em Paz

Para onde ele foi não tenho como saber com certeza, mas a intuição me obriga a especular, me faz ter o desejo de imaginar o que não possui um roteiro definido. É improviso, um trabalho de redator amador, uma ilha de edição precária, não se conhece sequer o local para início de perseguição. O novo ciclo sinaliza o grande sacrifício, afastamento, crescimento através de uma nova dor. Sempre a dor. Não existe mais nenhum estímulo para procurar satisfazer terceiros, nunca foi o foco mesmo; que o velho ciclo descanse em paz. Vai se fazer presente em breve a mais radical das mudanças, que não é nada além de assumir a verdadeira ambigüidade, ser, apenas ser. Novas conquistas, frustrações diferentes, textos cada vez mais infames. Se vier isso, então está ótimo. Talvez até sobre tempo para assistir algo tipo a nova edição do Big Brother Brasil, mas certamente terá que ser feito longe de qualquer corda e cadeira. Bem, vale o desafio, não são somente coisas interessantes que habitam nesse planeta, aliás, coisas atraentes por aqui estão tão raras que seria melhor refazer a frase. Serão abraços fortes e curiosos em grandes aeroportos, mudanças climáticas - obviamente a coleção de casacos aposentada voltará a ter utilidade. Muitos espirros extras, diversos pedidos de informações, vários deles completamente óbvios, mas para quem estará perdido e pulsando de tesão... Novas reuniões marcadas pela presença de rostos que outrora apenas habitavam o imaginário. Assim será a próxima página. Descanse em paz.